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Quem nunca sentiu aquela dor no pescoço depois de uma discussão com o chefe, amigos ou familiares? Uma dor que mesmo após o fim do estresse permanece por alguns dias o vai e volta com  passar do tempo. Pois bem, se você é como boa parte das pessoas a sua volta com certeza já vivenciou uma experiência dessas.

Então, este artigo é para você! Hoje vou explicar a relação do estresse no corpo e como ela se manifesta no seu pescoço. Tenho certeza que após entender essa relação e seguir algumas das dicas que colocarei nesse texto sua experiência com esse tipo de dor será diferente.

O que você não sabia sobre dor no pescoço

Tenho certeza que, você, assim como eu,  odeia sentir dor e, se alguma vez já sentiu dores no pescoço, deve se recordar do quanto são desconfortáveis.

Pois bem,  em um texto anterior, em que abordo e explico o porquê de o pescoço doer quando passamos muito tempo na mesma posição (clique aqui para ler), mencionei que 70% da população mundial já teve, pelo menos, um episódio de dor pescoço em algum momento da vida.  Além disso, somente em 10% dela a causa da dor era devido à alguma alteração no pescoço.

Isso mesmo! Mais de 90% das dores no pescoço não tem origem nessa região. É nessa hora que aquele ponto de interrogação gigante surge em sua cabeça, não é mesmo? Não se preocupe, pois ao final deste artigo, você irá entender melhor essa relação com a dor.

Boa parte das dores em nosso corpo possuem uma ou várias origens, em diversas partes do corpo, salvo os casos agudos que são geralmente associados a traumas mecânicos.

Dito isso, agora irei falar sobre os efeitos das condições emocionais no seu pescoço que sozinha ou acompanhada de outros fatores estressores pode provocar bastante incomodo.

Como suas emoções afetam as dores do seu pescoço?

Como seres pensantes, nós, seres humanos, somos dependentes de nossas emoções para a tomada de decisões em nossas vidas. Durante muito tempo essa capacidade de sentir significava a diferença entre sobreviver ou morrer. Para nossos antepassados, por exemplo, as emoções ajudaram a decidir se eles enfrentariam um grande predador ou fugiriam dele para salvar sua vida.

Por isso, nosso corpo desenvolveu mecanismos físicos que se associam a estas manifestações psicológicas. No caso citado, por exemplo, se nosso antepassado sentisse medo devido ao estresse de enfrentar ou não um inimigo, seu corpo aumentava a força e o volume de energia nos músculos do pescoço, do trono e pernas para lutarou fugir da ameaça.

Esse mecanismo de luta ou fuga existe até hoje em nosso código genético e ainda é importantissimo para nossa sobrevivência.

Quando isso se torna um problema?

Até então toda essa história de luta ou fuga não fez sentido, não é? Você quer mesmo saber o que isso tem a ver com sua dor no pescoço, né? Então vamos lá!

Hoje em nossa sociedade, não precisamos mais lutar ou fugir de um predador como era nos primórdios. Porém, ainda vivemos experiências, geralmente de conflito, que causam estresse semelhante aos citado anteriormente, desencadeando essa resposta de luta ou fuga em seu corpo.

Vamos parar um pouco para pensar e você perceberá que tenho razão. Feche os olhos e tente lembrar de algo que te deixo bem nervoso(a). Tente lembrar de como se sentiu naquele momento e como seu corpo reagiu.

Em algumas pessoas só de pensar em um momento de conflito ou estresse a respiração e batimentos cardíacos começam a ficar acelerados. Em seguida, se não acabarmos com o estresse, começamos a ficar com o pescoço e lombar tensos já manifestando os sinais de luta ou fuga.

Quando o pescoço começa a doer?

Se passamos muito tempo sob estresse, nosso corpo fica constantemente tenso e, como já falamos no artigo anterior (se não leu ainda, clique aqui), essa tensão aumenta o gasto energético e a  fadiga muscular, levando o corpo a adotar estratégias de proteção, como a dor (pense na dor como um alarme ou aviso de algo não esta certo, ela em si não é um problema mas sim uma resposta de proteção do corpo para te proteger) muscular. Fizemos uma sequência de artigos sobre dor miofascial no último mês, se quiser conferir, clique aqui.

Esse sentimento de ameaça provoca respostas de proteção que se manifestam no corpo, também chamadas de somatização. Geralmente o processo começa com um aumento de tensão muscular, seguido de fadiga e dor quando a reação passa do limite de tolerância do corpo. 

Por se tratar de uma resposta natural do corpo ele tende a se recuperar naturalmente desse processo após algumas horas ou dias de descanso.

Como a situação começa a se agravar

Quando a frequência de episódios de estresse fica maior do que o tempo gasto para o corpo se recuperar, novas adaptações físicas podem acontecer. O nosso cérebro pode passar a reagir mais rápido e mais forte ao estresse por entender que essa situação é recorrente e que é preciso reagir mais para evitar possíveis danos.

As adaptações físicas devido ao aumento do estresse

Fisicamente nossos músculos também se adaptam. Como a demanda para aumento de tensão vinda do cérebro é maior e gerar contração é cansativo, o músculo tende a gerar pequenos nódulos de tensão miofascial para fixar partes do músculo em contração e economizar energia. 

Quando os nódulos não forem suficientes para manter esse padrão de estresse novas adaptações em tendões ligamentos e articulações podem surgir e junto com elas mas dor, fadiga e rigidez no pescoço.

Como lidar com as adaptações decorrentes do estresse no pescoço

Procure um fisiotepeuta

Com o tratamento fisioterapêutico vamos te examinar para encontrar as adaptações físicas que levaram a mudança de funcionamento do pescoço e utilizar terapia manual, recursos físicos e exercícios para melhorar o padrão de movimento, tensão e força muscular aumentando a capacidade de recuperação dos músculos do pescoço e reduzindo as respostas físicas que levam ao cansaço, fadiga e dor.

Conheça seu nível ideal de estresse e saiba identificar aquilo que te faz mal

Entender seu corpo e como ele reage as coisas que te fazem mal, principalmente o estresse, é uma tarefa árdua, mas essencial para quem deseja dar um fim na dor no pescoço.

Refletir sobre o que sentimos, como, quando e em que intensidade sentimos, nos ajuda a identificar as reações que apresentamos em cada situação de tensão. Um diário para anotações e autorreflexão pode ser um ferramenta útil para quem quer entender os momentos e reações provocadas pelo estresse no próprio corpo.

Converse a respeito

Nós, seres humanos, nascemos para socializar e, quando se trata de estresse, compartilhar o que sentimos e pensamos com pessoas de confiança pode nos ajudar a ter um novo olhar sobre a situação e até mesmo sobre aquilo que nos aflige.

Faça meditação

Para meditar não precisa de muita coisa, apenas disposição para iniciar, existem diversos vídeos e artigos de tutorias na internet que podem te ajudar, se precisar. Caso queira,  este aqui é o que mais recomendo.

Procure por orientação psicologica

Quando a dor no pescoço possui um componente emocional como causador ou agravador, o tratamento precisa ser multidisciplinar. Além do tratamento fisioterápico, o acompanhamento psicológico ou ,até mesmo, psiquiátrico deve ser adotado para completa resolução do problema.

Mude seu estilo de vida

Em alguns casos, o seu estilo de vida pode ser o principal causador do seu estresse e dores no pescoço. Nesse tipo de situação, somente o tratamento não é suficiente para acabar com os sintomas e mudanças de hábitos precisam ser feitas para garantir o sucesso no tratamento.

Talvez essa seja a medida mais difícil de adotar,  mas, em certos casos, mudanças de atividade profissional, relacionamentos e, até mesmo, crenças podem ser causadoras de estresses relacionados a dor no pescoço.

Se você gostou deste artigo leve esta informação para pessoas que possam se beneficiar dele. Muitas pessoas sofrem com a dor cervical e não imaginam que existe tratamento. Curta e compartilhe nossas publicações nas redes sociais e, se quiser, compartilhe conosco sua experiência com as dores no pescoço e sobre como nosso trabalho tem te ajudado.

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Higiene do sono: hábitos que ajudam a dormir melhor e recuperar sua energia

Dormir bem é essencial para a saúde física, mental e emocional. O sono de qualidade regula hormônios, fortalece a imunidade, auxilia na memória e favorece a recuperação de processos inflamatórios e metabólicos. No entanto, estresse, uso excessivo de telas e hábitos inadequados têm prejudicado cada vez mais o descanso.

A higiene do sono consiste em práticas que ajudam a melhorar a qualidade do sono, como manter horários regulares, evitar luz azul antes de dormir, reduzir estímulos noturnos e criar um ambiente confortável. Sinais como cansaço durante o dia, irritabilidade, dores de cabeça e baixa produtividade podem indicar sono desregulado.

A prática regular de exercícios, exposição à luz natural pela manhã e evitar cafeína e álcool à noite também são estratégias eficazes. Além disso, o fisioterapeuta pode atuar na regulação do sono, tratando dores, tensões musculares, alterações respiratórias e estresse físico por meio de técnicas como terapia manual, neuromodulação e exercícios específicos.

Conclusão: Com ajustes simples na rotina e apoio profissional, é possível melhorar significativamente o sono e, com isso, a disposição, o humor e a qualidade de vida.

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