Tratamento para coluna: A importância da Fisioterapia na saúde da coluna vertebral
Saiba como o tratamento para coluna com fisioterapia alivia dores, melhora a postura e promove bem-estar.
Dor lombar é um problema bem chato, não é? Se você não tem, provavelmente conhece alguém que já passou aperto com dor na coluna. Boa parte das vezes, depois de uma bateria de remédios, consultas e muita dor, chegamos até o tratamento fisioterapêutico.
Seja por recomendação médica ou indicação de amigos, o caminho quase sempre é o mesmo. Mas você sabe como tratamento fisioterapêutico para dor lombar e como ele pode te ajudar?
Sim, é normal, no sentido de acontecer muito e não de ser algo que se deve acostumar. Ok? Saiba que 70% a 80% das pessoas já sofreram ou vão sofrer com dor lombar. Isso é muita gente com dor nas costas!
Pelo menos 8 em cada 10 pessoas dessa porcentagem apresentam recorrência da dor. A maioria dessas pessoas sofre com uma dor que vem e volta sem parar ao longo dos anos.
A lombalgia é considerada a maior causa de afastamento do trabalho para pessoas com menos de 45 anos. É a segunda maior razão de visitas dos pacientes aos consultórios médicos, perdendo apenas para a dor de cabeça.
Até aqui já deu pra ver que eu faço, e provavelmente você também vai fazer parte desse grupo! Mas o que causa tanta dor? Por que isso está acontecendo?
Talvez você ainda não me conheça, mas sou fisioterapeuta. Trabalho com tratamentos para coluna desde 2014 e esse cenário de dor na coluna é bem familiar para mim, antes mesmo de tratar pacientes com dor na coluna, eu fui um deles. Vem comigo que eu vou te explicar!
Para deixar as coisas mais complicadas, depois de muita pesquisa, descobrimos que a causa da lombalgia é multifatorial.
Imagina um monte de cientistas estudando anos para tentar encontrar uma causa direta para a dor lombar. Tipo “postura ruim causa dor lombar!” ou que “abaixar dobrando a coluna causa dor na coluna!” e no final das contas nada disso causa lombalgia.
Pensa na frustração! Pois é! A dor lombar pode ser causada por uma ou, na maioria das vezes, um conjunto de várias coisas. É por isso que tanta gente tem várias crises ao longo da vida. Bora falar sobre as principais causas da dor na coluna?
Ficar doente pode te causar dor lombar. Uma gripe, diarreia ou mesmo intolerância alimentar pode referir ou ter relação com um episódio de dor nas costas. Vamos ao exemplo de uma pessoa que gripou e tossiu ou espirrou muito ontem durante o dia. Hoje ela acordou e passou o dia todo com dor lombar. Estranho? Só até você entender o porquê.
Grande parte dos músculos ligados da respiração, principalmente o diafragma que é o maior deles, se inserem na coluna. Quando nos esforçamos muito para tossir ou espirrar, contraímos vários músculos com muita força. Todo esse esforço exige demais dos músculos da coluna para que eles suportem o tranco da tosse ou espirro.
Imagina essa contração forte incontáveis vezes? Os músculos cansam, não é? Se esse cansaço passa da conta, vem aquela dor parecida com a sensação do dia seguinte àquele treino na academia, só que ao invés de sentir os braços ou pernas, sentimos a na lombar.
Além de tudo que falei sobre o uso dos músculos durante a doença, temos mais fatores que podem provocar dor nas costas. O aumento da fadiga física provocada pelo processo imune do corpo para recuperar da doença é um deles. Tenho certeza que você já sentiu cansaço quando ficou doente!
A dor lombar também pode ter relação com doenças mais complicadas que uma virose. Tumores, doenças renais, no fígado, estômago e intestino podem referir dor para a região lombar.
O princípio para esse tipo de dor é de certa forma semelhante ao que expliquei antes. Para não fugir do tema, não vou entrar em detalhes aqui.
Além destas, a lombalgia também pode pode ser causada por uma patologia de base como doenças autoimune, degenerativas, tumores ou por alterações mecânicas que levam a sobrecargas das estruturas lombares, desencadeando processos inflamatórios degenerações e consequentemente dor.
Essa é a causa mais comum de dor na coluna, antigamente se chamava de “idiopática” que significa sem causa específica. Imagine que mais de 90% das dores na coluna se enquadram nessa classe e que antigamente você ia a uma consulta querendo saber a causa e diziam que ela era idiopática. Triste né?
Hoje sabemos que ela tem causas, mas muitas mesmo. Vão desde causas associadas a questões emocionais até ao funcionamento do seu corpo e metabolismo, e terminam na forma que você se movimenta. Resumidamente essas causas se encaixam na equação de volume de estressores > capacidade de recuperação.
Os estressores podem ser psicológicos quando tem relação com seu estado emocional. Sabe aquela briga no trânsito, pressão no trabalho, um medo ou insegurança que esteja sentindo e muitas outras coisas que te incomodam. Elas podem fazer uma dor lombar aparecer ou piorar uma que já está aí!
Aqui entra tudo que faz seu corpo funcionar de forma diferente e pior, agravando a dor na lombar. Noites mal dormidas, desidratação, álcool e demais drogas, falta de atividade física. Tudo aquilo que faz seu corpo inteiro ficar mal e pode te deixar mais sensível a qualquer tipo de dor, inclusive na coluna.
Lembra aquele peso que você pegou de mau jeito? Um tombo ou acidente que te deixou com dor, ou aquelas muitas horas de trabalho fazendo movimentos repetitivos? Ou aquela dor lombar que aparece quando estamos andando, lavando louça ou praticando esporte? Pois é, essa é a sobrecarga que chamamos de estressor mecânico. Seja por excesso de repetições ou por pegar um peso maior do que está acostumado(a), todos eles em excesso podem te levar a sentir a lombar dolorida.
Na maioria dos casos que atendo, a dor vem de vários destes estressores em excesso. Mesmo aqueles que travaram a coluna fazendo algo envolvendo um peso alto ou depois de um estresse emocional. Geralmente possuem um ou mais estressores que levaram aquele episódio de dor.
Essas pessoas que travam a coluna podem ter passado por cada um desses estressores separadamente no passado sem travar. Mas depois de juntar todos eles a dor foi inevitável. O alarme/aviso de proteção, também conhecido como dor, veio para avisar que é preciso parar e descansar.
Todo estresse tira o corpo do equilíbrio, gastou tem que dar um tempo para recuperar. Essa recuperação é feita comendo, bebendo, dormindo adequadamente e dando o intervalo entre as tarefas para que o processo aconteça.
Sem apontar dedos aqui mas sempre que pergunto sobre a rotina desses pacientes percebo a dificuldade na gestão de tempo. São muitas tarefas, obrigações e auto cobranças que tomam o lugar do autocuidado, ócio e descanso. Por isso o tratamento para dor na coluna vai além de tomar alguns analgésicos e anti-inflamatórios. Para resultados efetivos precisamos cuidar da causa e não só dos sintomas!
O tratamento fisioterapêutico vai te ajudar a identificar, reduzir ou eliminar esses estressores que causam dor nas costas. Além disso, vai atuar também na segunda parte da equação volume de estressores > capacidade de recuperação.
Tratar a dor lombar com fisioterapia vai aumentar a tolerância do corpo aos estressores e melhorar sua capacidade de recuperação. Com esse trabalho podemos reduzir a frequência, intensidade e duração dos episódios de dor.
Por meio de entrevistas, formulários e aplicativos identificamos e monitoramos o impacto dos estressores no processo de dor do paciente para que possam ser corrigidos. Ao longo do tratamento são aplicadas intervenções por meio de sugestões ou encaminhamentos para outras especialidades quando necessário.
O foco do tratamento fisioterapêutico é corrigir qualquer alteração de movimento que prejudique o funcionamento do seu corpo e o deixa mais cansado e dolorido. Nós tratamos inflamações que podem acontecer nas articulações da coluna em casos de distensões e travamentos da coluna.
Melhoramos a sua mobilidade, controle de movimento, resistência física e força para que os músculos que estabilizam e movimentam a coluna não sofram na hora de fazer suas tarefas do dia a dia.
Dentro do tratamento existe também um processo de aprendizado em que ensinamos o paciente a identificar e corrigir os fatores estressores. Perceber sinais como cansaço, rigidez e fraqueza que antecedem a dor e já fazer o auto tratamento quando possível.
Esse processo de tratamento fisioterapêutico identifica e resolve a causa do problema. Ele oferece tratamento necessário para corrigir os problemas de funcionamento e movimento da coluna e ainda deixa o paciente auto suficiente para se tratar.
Caso ele venha a sentir dor novamente, já terá ferramentas para lidar com a dor minimizando seu desconforto. Como diz o ditado “Não adianta dar só o peixe, mas também temos que ensinar a pescar!”
Dentro do tratamento existe também um processo de aprendizado em que ensinamos o paciente a identificar e corrigir os fatores estressores. Perceber sinais como cansaço, rigidez e fraqueza que antecedem a dor e já fazer o auto tratamento quando possível.
Esse processo de tratamento fisioterapêutico identifica e resolve a causa do problema. Ele oferece tratamento necessário para corrigir os problemas de funcionamento e movimento da coluna e ainda deixa o paciente auto suficiente para se tratar.
Caso ele venha a sentir dor novamente, já terá ferramentas para lidar com a dor minimizando seu desconforto. Como diz o ditado “Não adianta dar só o peixe, mas também temos que ensinar a pescar!”
Ensinar ao paciente que dor grande não significa problema grande é uma das primeiras fases do tratamento. Muitos chegam a acreditar que sua dor por ser intensa é um problema muito grave que oferece risco de vida. Na maioria dos casos essa não é a realidade, OK?
A dor é um dos muitos sinais ou alarmes que o corpo usa para te avisar que tem algo errado. Porém não é só um dano ou lesão que dispara esse alarme. Seu estado emocional (como se sente), metabólico (como o corpo usa energia para funcionar), crenças e experiências prévias com dor mudam a forma que você passa ou não pela dor.
É preciso ensinar ao paciente que duas pessoas podem ter a mesma lesão e experimentar dores totalmente diferentes. Uma delas pode sentir muita dor e a outra pouca ou nenhuma.
Entender que a dor não é um problema mas o aviso de algo que o corpo interpreta como ameaça ajuda muito na melhora do paciente. Saber que podemos desativar ou reduzir o volume desse aviso se quisermos dá muito poder para gerir a dor.
Pouca gente sabe, mas nosso corpo é uma farmácia viva, ele já libera os analgésicos que precisamos, basta saber como fazê-lo. Aprender estratégias para evitar que essa dor aconteça e reduzi-la sem precisar de remédios é parte do tratamento.
Salvo em casos extremos, dá pra controlar uma crise de dor nas costas sem precisar tomar remédio.
Caso exista algum dano ou irritação tecidual, ou seja, realmente tem alguma coisa machucada, vamos recuperar essa lesão mais rápido. As técnicas de terapia manual e recursos físicos reduzem a dor, facilitam a cicatrização e movimento dispensando medicamentos ou repouso.
O repouso é contra indicado nas crises de dor lombar. Quanto mais rápido o paciente conseguir se mover e retomar a rotina, menos dor, tempo e dinheiro será preciso.
Como acabei de falar, o movimento precoce é um dos pilares do sucesso no tratamento para dor lombar. Mas isso pode ser bem difícil de fazer com a coluna travada, rígida e dolorida não é mesmo?
Para restaurar esse movimento não adianta somente reduzir a dor e a inflamação, nesse ponto o trabalho fisioterapêutico se diferencia dos remédios. Usamos procedimentos analgésicos e anti inflamatórios que agem somente no lugar da dor reduzindo efeitos colaterais. Também ajudamos a corrigir mudanças na postura e movimento desenvolvidas para evitar a dor e que não são mais necessárias.
Não sei se você já viu alguém que tem dor nas costas ou se já reparou isso em si mesmo, mas pacientes com dor podem desenvolver algo que chamamos de posturas ou padrões de movimento antálgicos.
Essa forma de se mexer contrai músculos próximo ao local da dor para evitar movimentos que possam causar dor.
Tais mudanças nos primeiros dias podem até ajudar, mas com o passar do tempo aumentam o gasto de energia. Surgem então nódulos de tensão e encurtamentos que levam a fadiga e a mais dor.
Pessoas assim acordam bem ou com pouca dor e pioram ao longo do dia por causa do trabalho de manter esse conjunto de proteções contra dor
Mudar esse padrão depois que fica estabelecido pode ser trabalhoso e na maioria das vezes precisa de acompanhamento fisioterapêutico. Usamos a cinesioterapia (terapia do movimento) para ensinar o corpo que ele não precisa mais dessa proteção. Após muitas repetições o corpo aprende formas novas de se mover sem dor ou qualquer prejuízo ao seu funcionamento.
Essa é parte do tratamento que demanda várias sessões. Para aprender e mudar um padrão é preciso repetição e consistência até que o cérebro automatize tudo. Mais ou menos como aprender a dirigir ou andar de bicicleta, demora um pouco para ficar automático, né?
Esse trabalho de cinesioterapia pode ser feito em sessões na clínica ou em casa com um programa de atividades domiciliares. Os atendimentos na clínica ajudam muito no início do tratamento, facilitando a orientação correta de movimentos que antes provocavam dor. Após um período o paciente se torna mais independente e consegue ter bons resultados fazendo os exercícios em casa.
Sem dúvida as maiores ferramentas do fisioterapeuta são sua mente e suas mãos. A terapia manual, em especial a Quiropraxia, demonstra resultados incríveis com melhora da dor, qualidade e quantidade de movimento. É incrível os resultados observados já no primeiro atendimento.
Se eu não trabalhasse com isso e me contassem os relatos sobre o que vejo no consultório, eu com certeza não acreditaria. O corpo humano é incrível e capaz de se curar sozinho de quase tudo. Às vezes ele só precisa de um empurrãozinho, nesse caso ajuste, para se curar!
Se eu não trabalhasse com isso e me contassem os relatos sobre o que vejo no consultório, eu com certeza não acreditaria. O corpo humano é incrível e grande parte das vezes ele só precisa de um empurrãozinho, nesse caso ajuste, para se curar sozinho!
O tempo para tratar o paciente pode variar de acordo com a quantidade de fatores estressores provocando a dor nas costas. Algumas pessoas têm ótimos resultados com um único atendimento e outras precisam de um acompanhamento maior.
Em média, o tratamento é feito com 1-3 sessões semanais em um período de 6 a 12 semanas. Apesar de terem dor mais intensa, pessoas com dor a menos de 6 semanas precisam de menos atendimentos. Já aquelas com crises recorrentes que convivem com a dor a meses ou até décadas precisam de um acompanhamento maior.
É mais trabalhoso corrigir as adaptações da dor que foram se acumulando ao longo do tempo. Também temos que dar atenção ao sono, hidratação e atividades físicas do paciente até que sejam modificadas.
Para finalizar vou reforçar que a maioria dos episódios de dor nas costas não é grave. Gerir os estressores e melhorar sua capacidade e tempo de recuperação é o grande segredo para acabar com a dor lombar.
Hoje a maioria dos estudos apontam ótimos resultados para o tratamento conservador da dor na coluna. Isso é maravilhoso, pois é mais barato e menos doloroso para o paciente.
Vale a pena fazer um bom acompanhamento fisioterapêutico antes de pensar em cirurgias. Converse com seu médico, peça indicações para seus amigos e veja avaliações dos profissionais na internet na hora de escolher.Tenho certeza que você quer o melhor para si sempre, então se sentir dor lombar, procure a melhor ajuda!
Para finalizar, vez ou outra estou por aqui com mais artigos, não deixe de conferir. Também falo muito sobre dor lombar no instagram. Aproveite para pegar algumas dicas de exercícios para dor nas costas lá!
Caso tenha alguma dúvida sobre dor lombar ou precise de tratamento não hesite em me procurar. Farei o meu melhor para te ajudar!
Saiba como o tratamento para coluna com fisioterapia alivia dores, melhora a postura e promove bem-estar.
Descubra o tratamento fisioterapêutico para coluna que alivia dores, melhora a postura e fortalece a musculatura, promovendo saúde e bem-estar.
Educação em dor é essencial no tratamento para coluna, promovendo prevenção, autonomia e melhor resposta aos cuidados com a saúde.
Exercícios terapêuticos no tratamento da dor lombar. Entenda como usamos exercicios no tratamento para coluna!
A dor lombar é comum e muitas vezes leva as pessoas a procurarem tratamento fisioterapêutico após tentativas de remédios e consultas médicas. O tratamento visa aliviar a dor nas costas e melhorar a função da coluna, incluindo exercícios, terapia manual e outras abordagens. É recomendado para tratar e prevenir a dor.
Como a Quiropraxia pode aliviar sua dor lombar
Disponível de 09:00 – 19:30
Endereço: Av. Arthur Trindade, 1830 – Jardim das Alterosas – 2ª Seção – Betim – MG, 32673-285